Febre Amarela: uma velha doença, mas com novos desafios
Resumo
Introdução: Nos últimos dois anos, o Brasil vem registrando uma disseminação importante da Febre Amarela (FA) principalmente pelo Sudeste. A doença se espalhou por uma área na qual reside cerca de 8 milhões de pessoas e em 2018 já se estende uma área cujo risco ultrapassa 32 milhões de pessoas. Com isso destaca-se a importância de buscar novas modalidades terapêuticas e de imunização. Objetivos: Descrever a atual situação epidemiológica da Febre Amarela no Brasil e identificar as novos métodos utilizadas para o tratamento e imunização. Métodos: Revisão narrativa da literatura de artigos selecionados da base de dados SciELO e Pubmed, publicados nos últimos 20 anos, com as palavras-chaves: "febre amarela"; "tratamento"; "vacina"; "sofosbuvir"; "plasmaférese"; "transplante hepático". Resultados: A FA vem se expandindo em áreas antes não consideradas de risco e os tratamentos como sosfosbuvir e plasmaférese demonstraram ser positivos. Em casos graves opta-se por transplante hepático, tendo como desafio definir os critérios para sua indicação. Quanto à imunização, houve ampliação de municípios com indicação de vacinação, impondo a necessidade de fracionamento da dose para atender ao grande contingente populacional susceptível, o que gerou preocupações em relação à duração da proteção resultante desta estratégia. Conclusão: Com a expansão da FA no Brasil, foi necessário buscar novos tratamentos dentre os quais se incluem o uso do sofosbuvir, a plasmaferese e transplante hepático. Em relação à prevenção, é debatida a recomendação de dose única da vacina para toda a população e a duração da proteção resultante da aplicação de dose vacinal fracionada.
Palavras-chave: Febre amarela; Tratamento; Vacina; Sofosbuvir; Plasmaférese; Transplante hepático.
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